quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A jornada das novas gerações


Olá pessoal.

Mais um dia lindo em Jaraguá do Sul, onde não é muito comum, já que por aqui há muitos dias nublados.
Essa sequencia de dias lindos me inspiraram  a escrever novamente sobre a primavera e achei bem oportuno transcrever para vocês o texto que eu encontrei, folhando uma revista Natureza.

Lá vai o texto.

O inverno chega ao fim e, com ele, três longos e severos meses. Nas regiões onde a neve predomina, a vida selvagem passou por transformações profundas, ás quais só os mais fortes sobreviveram. Mas a primavera se inicia.
Entre outras coisas, é o período em que a grande maioria das aves e mamíferos "namoram" e procriam. Os filhotes que sobreviveram ao inverno, e que que passaram pela dramática mas necessária seleção natural, agora brincam e se desenvolvem para a longa jornada de novas gerações.

Esse frenesi só é possível  graças a complexidade climática  do nosso planeta, que altera e renova todo o ciclo de vida.
A  inclinação do nosso planeta, e o seu movimento em torno do sol, chamado translação, define quatro estações distintas no período de um ano. A primavera e o outono são conhecidos como as estações distintas do equinócio. Elas precedem os extremos climáticos do planeta, o inverno e o verão, que são as estações do solstício.

A palavra equinócio vem do latim, aequus (igual) e nox (noite), e significa "noites iguais". É o momento do ano em que o sol está mais próximo da linha do Equador e, assim, o dia e a noite duram exatamente o mesmo tempo, ou seja, 12 horas. No hemisfério Sul,  data culminante desse fenômeno é o dia 23 de setembro, quando se inicia a primavera. A partir daí, de forma muito gradual, os dias vão ficando mais longos que a noite.

Quanto mais luz o Sol irradia, mais fotossíntese ocorre. A temperatura sobe, os oceanos esquentam e ocorrem as evaporações, que por sua vez se precipitam em vigorosas chuvas. Todos os ciclos das estações exibem uma beleza dramática da Natureza, ás vezes são hostis, mas sempre indispensáveis para a vida no planeta Terra.  


 

Texto e foto extraídos da revista Natureza, edição 272, setembro/2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário